Piadas sem graça grudam na memória porque são previsíveis. Quem conta essa é o neurocientista americano Robert Provine, da Universidade de Maryland. Seus estudos apontam que piadas fracas seguem linhas de raciocínio com as quais o cérebro já está acostumado - isso também explica por que ninguém dá risada. Em anedotas engraçadas, por sua vez, o final quebra a sequência lógica dos fatos, surpreendendo o ouvinte e provocando o riso. O problema é que essa quebra chama mais atenção do que todo o resto da história que passou. Por isso é tão difícil se lembrar da última do português quando é sua vez de contar uma piada na roda de amigos.
QUER QUE EU DESENHE?
Nossa explicação da "piada mais engraçada do mundo"* é tão sem graça que você não tem como esquecer
1) Dois caçadores estão na floresta... um deles cai duro no chão.
Em geral, a piada é breve e começa como uma história comum, com personagens fáceis de ser lembrados pela maioria das pessoas - o português, a sogra, o chefe - passando por situações triviais. Assim fica fácil guardar na memória...
2) O outro liga para a emergência... "Ele está morto! Que é que eu faço?". A enfermeira responde: "primeiro, certifique-se de que ele está morto mesmo".
Esta cena abre caminho para um dos principais recursos narrativos que fazem uma piada ser boa. A partir daqui, é possível contar um fato que ninguém estava esperando e quebrar a sequência lógica dos acontecimentos.
Final 1: a enfermeira ouve tiros... e o soldado responde "Tudo bem! Agora eu faço o quê?"
Quando a narrativa toma um rumo inesperado, rola a risada. Mas essa peça diferente, que torna a piada boa, chama mais atenção do que o resto da história, e é isso que atrapalha na hora de se lembrar de como a anedota se desenrolou até chegar aqui.
Final 2: O caçador segue as ordens da telefonista e checa os sinais vitais do colega morto.
Se tudo termina com um jeitão previsível, o riso não vem, mas a história se encaixa na memória. Por isso, quando for relembrar uma piada para contar em público, desconfie se ela vier muito rápido à mente.
QUER QUE EU DESENHE?
Nossa explicação da "piada mais engraçada do mundo"* é tão sem graça que você não tem como esquecer
1) Dois caçadores estão na floresta... um deles cai duro no chão.
Em geral, a piada é breve e começa como uma história comum, com personagens fáceis de ser lembrados pela maioria das pessoas - o português, a sogra, o chefe - passando por situações triviais. Assim fica fácil guardar na memória...
2) O outro liga para a emergência... "Ele está morto! Que é que eu faço?". A enfermeira responde: "primeiro, certifique-se de que ele está morto mesmo".
Esta cena abre caminho para um dos principais recursos narrativos que fazem uma piada ser boa. A partir daqui, é possível contar um fato que ninguém estava esperando e quebrar a sequência lógica dos acontecimentos.
Final 1: a enfermeira ouve tiros... e o soldado responde "Tudo bem! Agora eu faço o quê?"
Quando a narrativa toma um rumo inesperado, rola a risada. Mas essa peça diferente, que torna a piada boa, chama mais atenção do que o resto da história, e é isso que atrapalha na hora de se lembrar de como a anedota se desenrolou até chegar aqui.
Final 2: O caçador segue as ordens da telefonista e checa os sinais vitais do colega morto.
Se tudo termina com um jeitão previsível, o riso não vem, mas a história se encaixa na memória. Por isso, quando for relembrar uma piada para contar em público, desconfie se ela vier muito rápido à mente.
Sabem a piada do pintinho que deu pum e explodiu? É a pior piadinha que eu já ouvi.
ResponderExcluir