sábado, 17 de outubro de 2009

O vidro e a fabicação de lentes


O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa (que não apresenta ordem estrutural num estado normal) , obtida através do resfriamento de uma massa líquida a base de sílica. O vidro, por ser um material duro, resistente e transparente, tem diversas aplicações práticas no nosso dia-a-dia. Uma delas é o uso do vidro pra fabricação de lentes oftalmológicas.

As lentes oftalmólogicas, usadas para corrigir anomalias visuais, quando feitas de vidro ótico de qualidade está livre da distorção que causa em objetos tais como as bolhas e/ou as sementes que flagelam outros tipos de vidro. Quanto mais pesadas forem as lentes de vidro em comparação com as lentes plásticas, mais elas sobreviverão aos danos de calor. É vantajoso o uso do vidro na fabricação de lentes porque ele é muito mais resistente do que qualquer um dos outros materiais usados para confeccioná-las.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Fibras Ópticas

Todo mundo fala sobre fibras ópticas e como elas facilitaram a nossa vida. Mas você sabe de verdade o que são fibras ópticas e como elas funcionam?


Fibras ópticas são fios longos e finos de vidro muito puro, com o diâmetro aproximado de um fio de cabelo humano, dispostas em feixes chamados cabos ópticos e usadas para transmitir sinais de luz ao longo de grandes distâncias. Veja a constituição do cabo de fibra óptica abaixo:

O núcleo é um minúsculo centro de vidro da fibra, na qual a luz viaja. A interface é o material óptico externo que circunda o núcleo e reflete a luz de volta pra ele. A capa protetora é um revestimento plástico que reveste a fibra e a protege contra danos e umidade.
A fibra óptica transmite luz seguindo um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.
A transmissão de informações pela fibra óptica ocorre através de um aparelho especial denominado de infoduto, que possui um fotoemissor que faz a conversão da luz em sinais elétricos. A luz que é refletida no interior do cabo óptico pode ser transformada em sinal elétrico, sonoro ou até mesmo luminoso, dependendo da informação que é transmitida. As fibras ópticas são utilizadas principalmente nas telecomunicações, pois apresentam várias vantagens em relação ao uso dos antigos cabos metálicos:
- Tem maior capacidade para transportar informações;
- A matéria prima para sua fabricação, a sílica, é muito mais abundante que os metais e possui baixo custo de produção;
- Não sofrem com as interferências elétricas nem magnéticas, além de dificultar num possível grampeamento;
- A comunicação é mais confiável, pois são imunes a falhas;
- Ao contrário dos fios metálicos, os fios de vidro não enferrujam, não oxidam e não sofrem com a ação de agentes químicos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

As invenções mais idiotas do século XX

Adorei esse link que a @vivianepereira postou no twitter. Confira abaixo uma listinha de invenções completamente inúteis. Eu garanto que eu ri muito.

Dispositivo para fumar um maço de cigarro de uma única vez:

Dispositivo que permite que um mesmo cigarro seja tragado por duas pessoas simultaneamente :
Um óculos acoplado a uma TV. Ideal pra quem não quer perder um segundo que seja do seu programa preferido:
Pneu luminoso. Fashion que só :
Arma com cano para disparar em curvas :


é ou não é totalmente excelente? /rockgol

Quer conferir a lista completa? Clique aqui

Dualidade da Luz.

A luz até hoje divide cientistas sobre a sua verdadeira constituição. Uns acreditam ser ela um conjunto de fótons, outros, ondas. Mas a teoria mais aceita é de que é ela pode ser onda e fóton ao mesmo tempo, variando de acordo com a interação com a matéria. Vamos entender um pouquinho sobre esse assunto?

Fótons = A polêmica é antiga e chamou a atenção de grandes nomes da ciência. Isaac Newton acreditava que a luz era uma partícula, que, como uma bola de bilhar, voltava após se chocar com algum objeto.

Ondas = Porém, o holandês Christian Huygens não concordava com essa tese e descreveu a teoria ondulatória da luz. Na segunda metade do século XIX, James Clerk Maxwell, através da sua teoria de ondas eletromagnéticas, provou que a velocidade com que a onda eletromagnética se propagava no espaço era igual à velocidade da luz, cujo valor é, aproximadamente: c = 3 x 10 8 m/s = 300 000 km/s

Hoje em dia, admite-se essa dualidade onda e partícula. Assim, em certas situações, como a difração da luz e interferência luminosa, a luz comporta-se como uma onda; em outras, como no efeito fotoelétrico, comporta-se como partícula.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Projetor de Slides

Um projetor de slides (diapositivos) serve para projetar em uma tela uma imagem real e aumentada do objeto que está no slide. Basicamente, ele é constituído de uma lente convergente, como objetiva, e uma lâmpada cujo filamento está situado no centro de curvatura do espelho côncavo que juntos servem para iluminar com bastante intensidade o slide. A figura mostra um esquema bem simplificado de um projetor de slides.

Esquema simplificado do projetor de slides


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Microscópio

Como você vê o mundo que é muito pequeno para ser visto? Quando nós ‘vemos’, usamos nossos olhos e vemos porque a luz se reflete dos objetos que estamos vendo. Apague a luz e teremos muita dificuldade em ver. Para ver objetos tão pequenos para os vermos apenas com nossos olhos usamos um microscópio. A luz do objeto que queremos ver é ampliada com lentes num microscópio e veremos uma imagem virtual daquele diminuto objeto.

Microscópio óptico.

Também conhecidos como lupas ou lentes de ampliação, os microscópios mais simples são dotados de uma lente convergente, ou sistema de lentes equivalente. Para facilitar o manuseio e a observação, algumas lentes são montadas em suportes, fixos ou portáteis, como os que se usam nas lentes de leitura.
O microscópio composto consta, em essência, de um sistema óptico formado por dois conjuntos de lentes. Um conjunto, denominado objetiva, é montado perto do objeto examinado e forma no interior do aparelho uma imagem real. O outro conjunto, chamado ocular, permite ao observador ver essa imagem ampliada. A objetiva tem um poder de ampliação que varia de duas a cem vezes, enquanto o da ocular não ultrapassa dez vezes.



domingo, 13 de setembro de 2009

Luneta Terrestre

Além da Luneta Astrônomica, usada para ver os atros, existe também a luneta terrestre. A luneta terrestre é semelhante à astronômica só que a imagem final obtida é direita. A figura mostra a luneta terrestre construída por Galileu em 1609.

Esta luneta tem como elemento característico uma ocular divergente. A objetiva é uma lente convergente. A distância entre as duas lentes é aproximadamente igual a diferença entre as duas distâncias focais (na construção do telescópio coloca-se esta distância igual). A primeira imagem I1I'1, fornecida pela objetiva, se forma sobre o foco imagem da objetiva (F'1). Esta imagem vai servir como objeto virtual para a ocular. A imagem final I2I'2 é direita, virtual e maior (fig. 7.13).

O aumento angular de uma luneta (A) é dado pela expressão: A = - f1 /f2 onde f1 é a distância focal da objetiva e f2 é a distância focal da ocular.